26 julho 22
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Cinco meses depois, moda abandona mercado da Rússia

Cinco meses após a eclosão da guerra na Ucrânia, a moda internacional foi paulatinamente suspendendo as suas operações na Rússia, primeiro temporariamente e depois em definitivo. Nike, Oregon, Mango, Deichmann, H&M, Sephora e Tous foram as que criaram maior impacto.

A norte-americana Nike foi a primeira empresa a dar o passo de abandonar a Rússia: foi em maio passado, quando decidiu não renovar o seu contrato de franquia com o parceiro no país, o Inventive Retail Group, que administrava 37 das 56 lojas da marca.

Um mês depois, o grupo de Oregon rescindiu o contrato de patrocínio à equipa de futebol do Spartak de Moscovo e anunciou que não reabriria as 19 lojas que operava diretamente no país.

Seguiu-se a alemã Deichmann, que no início de junho deixou de atuar diretamente na Rússia através da venda de todos os seus ativos ao parceiro russo – única forma, disse entretanto o governo de Vladimir Putin, de as empresas estrangeiras não perderem a totalidade dos investimentos feitos no país.

Em meados de junho foi a vez da espanhola Mango deixar de operar na Rússia, depois de ceder as suas lojas próprias (num total de 55) aos franchisados locais, que já geriam diretamente dez estabelecimentos.

A sueca H&M tomou a decisão de abandonar a Rússia em junho, assumindo custos extraordinários de 189 milhões de euros.

Por sua vez, a francesa Sephora, propriedade da LVMH, também deixou de operar diretamente na Rússia, vendendo os seus 88 pontos de venda da sua subsidiária ao seu parceiro local.

A mais recente empresa de moda a deixar de operar diretamente no mercado russo foi a Tous, que acaba de iniciar o processo de transferir as suas 32 lojas próprias no país aos seus franchisados, que já geriam 23 franquias.

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