Ana Rodrigues
Em direção à sustentabilidade ambiental e com um investimento superior a dois milhões de euros, a Sampedro instalou uma central de biomassa que, em conjunto com outras medidas, reduzirá a pegada carbónica da empresa em 65%, a longo prazo. A adaptação do processo de descarbonização será por fases.
Esta adaptação não será apenas marcada pela instalação de uma central de biomassa, mas também “pela implementação de um sistema de permuta de calor, que substitui a queima direta de gás por vapor de água, em todas as máquinas em que isso seja possível”, esclareceu Simão Moreira Gomes, CEO da Sampedro, em comunicado.
Com um elevado consumo energético, sobretudo devido à necessidade de energia térmica que é indispensável a várias etapas do processo produtivo, o investimento na biomassa tem, igualmente, relação com a atual crise ecológica, que faz com que as empresas devam reduzir radicalmente o seu impacto no meio ambiente.
O retorno financeiro levará cerca de 12 anos a acontecer, mas – assim que estejam concluídas as alterações no sistema de abastecimento energético – “a pegada carbónica da Sampedro pode ser reduzida entre 65% a 68,7%”, salienta o CEO.
A empresa de têxteis-lar sediada há 102 anos, em Lordelo, está assim a entrar numa nova fase da sua história empresarial, onde a redução da pegada ecológica e a sucessiva descarbonização são preponderantes.
