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O setor têxtil e da moda continua a revelar um desempenho positivo nos mercados mobiliários mundiais, com o índice SIMB 35 a fechar o mês de outubro nos 32.486 pontos, muito próximo do recorde histórico de 32.687 pontos alcançado em julho passado. Relativamente a setembro, o índice recuperou 6,26% – bem acima dos desempenhos do Ibex35 e do Dow Jones, dois dos principais índices gerais mundiais.
O SIMB35, que leva em consideração o valor de mercado das 35 maiores companhias de capitais abertos mais representativas do setor à escala internacional, acumulou em outubro a maior recuperação desde fevereiro e conseguiu inverter o sinal vermelho que registara em agosto (menos 2,62%) e setembro (menos 3,95%).
A Macy’s liderou os ganhos, subindo 15,6%, seguida por duas gigantes do luxo, a Hermès e a Richemont, com ganhos de 14,6% e 14,2%, respetivamente. A Nike, que em setembro reviu em baixa as suas projeções para o ano por conta de ruturas na cadeia de valor, subiu, mesmo assim, 13,8%. Prada, Ralph Lauren e L’Oréal foram outras três marcas com crescimentos acima dos 10% durante outubro.
Do outro lado, a rede chilena de lojas Falabella registou uma enorme queda do valor das suas ações: menos 20,7% em outubro, mês em que colocou no mercado mais 650 milhões de dólares para refinanciar a dívida. Anta, que caiu 17,2%; Asos, com menos 16,3%; e Boohoo, com uma contração de 14,9% foram as restantes quedas muito acima da média.
As quatro maiores cadeias comerciais de moda do mundo também fecharam o mês de outubro no vermelho: a H&M caiu 10,9%, a Fast Retailing recuou 4,4%, a Gap encolheu 3,7% e a Inditex diminuiu 2,4%. No total 24 dos 35 papéis que compõem o SIMB 35 fecharam o mês de outubro com um aumento do seu valor em bolsa.