Bebiana Rocha
A Acatel tem no seu portefólio uma nova tecnologia Micro Nebula que promete ser um “verdadeiro marco para quem procura por um desempenho químico superior nos acabamentos têxteis”. Chama-se Jeanologia e-flow e consiste na utilização de nanobolhas de ar em substituição da água. “A tecnologia revoluciona os procedimentos de desgaste convencionais, incorporando técnicas de micronização e nebulização”, avança a empresa liderada por Susana Serrano nas redes sociais.
A aplicação desta nova tecnologia resulta numa gama de cores vibrante, amaciadores mais eficientes e confere propriedades antimicrobianas aos tecidos e peças. Outras das vantagens comunicadas são: a redução dos custos de aplicação e a poupança de água, na ordem dos 95% comparativamente aos métodos tradicionais, redução do uso de químicos numa percentagem de 90% e ainda uma poupança energética de 40%. Este é assim mais um passo da Acatel rumo a uma indústria mais consciente e amiga do ambiente.
A Acatel leva assim à letra a sua estratégia de se tornar a transformadora de malhas com a menor pegada ecológica possível, declarando guerra aos produtos petroquímicos. “Estamos no caminho para largar tudo o que é petroquímico”, afirmou Susana Serrano, a CEO da Acatel, em declarações recentes ao T Jornal. A nova tecnologia é disso uma prova e mantém firme a rota traçada há pelo menos dois anos.
Recorde-se que recentemente a Acatel investiu cerca de 400 mil euros para usar a tecnologia Colorifix, que permite tingir sem produtos químicos e a uma velocidade muito superior à tradicional.