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O grupo Inditex acaba de abrir na capital da China a sua maior loja Zara na Ásia: são 3.500 m2 distribuídos em quatro andares e onde foram instalados os mais recentes conceitos: design ecoeficiente e tecnologias para integração no canal online. Mesmo assim, a maior loja do grupo continua a ser a do Paseo de la Castellana em Madrid, com seis mil m2.
A Inditex chegou à China em 2004 e atualmente tem 548 lojas no território continental, 28 em Hong Kong e cinco em Macau, onde opera apenas com a Zara, Massimo Dutti, Oysho e Zara Home.
O grupo de origem galega está a desenvolver um plano de reorganização da sua rede de retalho, que envolve o encerramento de pelo menos 1.200 lojas até 2021, 300 delas em Espanha, e a abertura de outras 450. Apesar do declínio no número absoluto de unidades, o crescimento anual bruto do espaço deverá ser de 2,5%.
A manutenção da aposta na China revela que aquele mercado continua a ser de importância fundamental nas estratégias das grandes cadeias de retalho internacional. A China parece ser um dos poucos países do mundo a regressar com sucesso ao crescimento da sua economia: o PIB cresceu 4,9% no terceiro trimestre em termos homólogos, com o valor anual acumulado a voltar a ser positivo – mais 0,7% nos primeiros nove meses do ano.
As vendas no retalho também voltaram à trajetória positiva no terceiro trimestre, tendo crescido 0,9%, embora o acumulado do ano continue negativo (menos 7,2%).
O país foi o primeiro afetado pela pandemia, que fez com que sua economia se contraísse 6,8% no primeiro trimestre, a primeira queda desde 1976.
Recorde-se que, pela primeira vez desde 1990, o governo de Pequim não divulgou previsões de crescimento para este ano, mas o Fundo Monetário Internacional projeta um crescimento de 1,9%, enquanto o Banco Mundial estima 2%.