25 agosto 20
Exportações

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Têxtil lidera dinâmica de regresso às feiras

As feiras internacionais estão de volta e foram as empresas do sector têxtil a quebrar o gelo e dar o primeiro passo. Apesar do ambiente de incerteza e dos receios instalados, os empresários portugueses apostam nos contactos externos e no regresso da dinâmica exportadora.

Esta liderança do setor têxtil é destacada na edição desta segunda-feira do Jornal de Notícias, notando que “na semana passada, três empresas portuguesas de vestuário marcaram presença na feira infantil Supreme Kids, em Munique, naquele que foi o primeiro certame profissional a decorrer presencialmente desde o início da pandemia”.

Um primeiro passo que fez com que fosse o têxtil a quebrar o gelo, que foi protagonizado pelas empresas  Baby Gi, Meia Pata e Peter Jo Kids. Carla Areal, CEO da Meia Pata, fala num “ato de coragem” das três marcas garantindo que o balanço final foi “extremamente positivo”.

O artigo nota que das 37 feiras que constam do calendário habitual do setor na segunda metade do ano, ainda só 15 têm edição física agendada. As restantes optaram por versões digitais. Já as empresas portuguesas estão a aderir “lentamente e em cima da hora”, atendendo a toda a incerteza da covid-19, procurando “avaliar qual a tendência do mercado”, diz a Selectiva Moda. Por outro lado, as próprias feiras “têm agora outra flexibilidade” para aceitar inscrições mais em cima da hora.

Nesta fase de relançamento e retoma da confiança, o jornal lembra que há expositores que não vão às chamadas “feiras tradicionais”, mas que, em contrapartida, vão também agora a outras mais direcionadas para a Saúde, um setor desconhecido por muitas empresas até há pouco tempo.Para a Medica Dusseldorf, agendada para novembro, o JN destaca que a Selectiva Moda tem já confirmado o triplo do espaço e cinco vezes mais empresas do que em 2019.

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