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A Parfois decidiu colocar a sua sede em Rio Tinto (onde trabalham cerca de 200 colaboradores) em regime de quarentena, na sequências das medidas propostas pelo Governo para combater o avanço do Covid-19. O grupo português é assim a primeira grande empresa de moda da Península Ibérica a optar por esta medida preventiva.
Em comunicado, a empresa explica que detectou um caso positivo de coronavírus num funcionário no último domingo, dia 8 de março passado – o colaborador, familiar da fundadora da empresa, Manuela Medeiros, está em tratamento e apresenta “um quadro evolutivo favorável”.
Como medida preventiva, todas as pessoas que poderiam ter contacto direto com o colaborador permanecem já em quarentena. “Consequentemente, e seguindo as recomendações do departamento de saúde”, o grupo passou a aplicar a quarentena aos restantes funcionários da sede, em Rio Tinto.
A empresa esclarece que, no momento, a situação de alerta se limita a um único caso e que “não há motivos de alarme“. Além disso, todos os colaboradores da marca já foram informados e as medidas preventivas estão a ser adotadas “conforme o indicado pelas autoridades relevantes”.
O comunicado da Parfois acrescenta que a empresa “permanecerá alerta e em constante contacto com a Direção Geral de Saúde para continuar a proceder adequadamente nos próximos dias”.
Na semana passada, o grupo suíço Givaudan fechou uma de suas unidades de investigação depois que um visitante ter testado positivo para o Covid-19. A Nike fechou a sua sede europeia (na Holanda) no início de março, depois de detectar um caso positivo entre os seus funcionários.