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O primeiro-ministro António Costa, acompanhado pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, esteve esta manhã na têxtil Petratex para marcar a nova fase de reabertura da economia à produção. A mensagem subjacente foi que a reabertura da economia tem necessariamente que ser acompanhada por todas as medidas de segurança.
Pedro Siza Vieira, para quem esteve guardada a função de ‘explicador’ do porquê da visita – com a comitiva do Governo a ir também à Continental, uma multinacional alemã instalada em Famalicão e produtora de pneumáticos – disse que o executivo está em contacto com as associações de cada um dos setores para encontrar as medidas mais adequadas a cada atividade.
O ministro teve ainda oportunidade de rebater acusações oriundas de algumas atividades, segundo as quais os fundos estatais de apoio ao combate à pandemia da Covid-19 estão a demorar a chegar às empresas por causa do excesso de burocracia.
“O esforço que fizemos de forma rápida e simplificada para permitirmos às empresas colocar os seus trabalhadores em ‘lay off’ para aguentarem um momento de paragem, os apoios em termos de crédito aos quais já se candidataram mais de 20 mil empresas de que já foram processados cerca de 12 para apoio por parte das sociedades de garantia mútua, é um esforço muito grande em muito pouco tempo. Temos de pensar neste processo como um processo que exigiu um grande esforço”, explicou.
Fundada em 1989 em, a Petratex é uma empresa que desenvolve a sua atividade em diversas áreas e que adquiriu uma posição de relevo em áreas como a moda, desporto e alta-tecnologia. Tecnologia, investigação científica, serviço e design são a fórmula do seu sucesso. Neste momento, a empresa tem produção aprovada e certificada pelo CITEVE para a produção de quatro tipos de máscaras de proteção pessoal.