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A recuperação de uma antiga fábrica em Moreira de Cónegos para criar mais uma unidade de fiação reforça o império da Polopique, empresa que tem já uma capacidade de produção superior a cem mil peças por dia e exporta quase a 100%. A nova unidade, que conta também com a instalação de nova tecnologia produtiva, representa um investimento de 10 milhões de euros, que foi destacado no recente Open Day sobre investimento promovido pela Câmara de Guimarães e o gabinete Guimarães Marca.
O plano de investimento da Polopique na nova fiação de Moreira de Cónegos “integra investimentos em activos fixos tangíveis concretizado na aquisição de máquinas e equipamentos necessários á produção dos novos produtos que se pretende desenvolver e lançar. O plano integra também a construção de uma nova unidade e infra-estruturas de apoio. A empresa prevê deslocar a sua sede social de para o concelho de Guimarães”, informou a autarquia numa nota onde caracteriza vários investimentos em curso na área do município, que só em empresas do sector da ITV representam mais de 80 milhões de euros.
Durante a visita às instalações que estão a ser recuperadas, Luís Guimarães, o CEO da Polopiqué – à esquerda na foto, com o presidente da câmara, Domingos Bragança, e o vereador responsável pelo gabinete Guimarães Marca, Ricardo Costa – destacou o crescimento e a permanente perspectiva de futuro da sua empresa.
“Sempre fui contra a ideia de que a indústria têxtil não tinha futuro. A Polopiqué começou há 22 anos com meia dúzia de funcionários e foi sempre crescendo. Em 2011, fruto de que se passava em Portugal e do facto da Têxtil Vizela que estaria em fase de encerramento, decidimos avançar com o investimento. Tínhamos cento e tal colaboradores em 2011 e agora temos 1050″, concretizou o líder da empresa que se destaca por ser o principal fornecedor de polos para ao grupo Inditex, sendo uma das principais referências no sector têxtil nacional e uma das raras unidades verticais completas existentes no país.