12 janeiro 21
Indústria

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Pedrosa & Rodrigues fecha 2020 “em linha com 2019”

A têxtil Pedrosa & Rodrigues ainda não fechou o balanço de 2020, mas o CEO do grupo, Miguel Pedrosa Rodrigues, adiantou, em declarações ao T Jornal, que “a boa notícia é que conseguimos não perder negócio” no exercício de 2020 face ao de 2019 – o que provavelmente resultará numa pequena variação positiva “de 2%, ou seja fecharemos as contas com um volume de negócios de 12,5 milhões de euros”, que compara com os 12,2 milhões de 2019.

Com o exercício de 2020 definitivamente marcado pela pandemia da Covid-19, “o problema é que deu muito mais trabalho fazer esse caminho” que resultou numa pequena variação positiva. E 2021, disse Miguel Pedrosa Rodrigues, “será pelo menos tão difícil como 2020”.

Mesmo assim, para já, a evolução é positiva: “vamos fechar o primeiro trimestre de 2021 com números saudáveis, mas as expectativas face ao segundo trimestre” parecem ser mais sombrias. Tudo está dependente, disse, “de se saber se abril, maio e junho serão ou não diferentes do mesmo período do ano passado”. Ou, dito de outra forma: se vier a ser necessário um confinamente tão severo como aquele que foi cumprido naqueles meses em 2020, os negócios do ano de 2021 serão de imediato colocados em causa.

A produção da Pedrosa & Rodrigues continuou a ser destinada na totalidade às exportações, sendo que “o Reino Unido, Os Estados Unidos e o norte da Europa” continuaram a ser os mercados mais importantes da têxtil nacional.

“Os negócios com o Reino Unido, com quem temos uma relação antiga, estão mais ou menos iguais”, disse Miguel Pedrosa Rodrigues, comentando a exposição da sua empresa ao Brexit. Mas o CEO do grupo nacional já detetou algumas alterações que não são positivas: “cada amostra que enviamos para o Reino Unido, e enviamos muitas todos os meses, representa agora um despacho. Daqui resulta, disse, mais burocracia e maiores custos, mas, até ver, “os negócios continuam a decorrer com normalidade”.

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