08 abril 20
Produção

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Lavoro quer continuar ao lado dos “guerreiros da pandemia”

É uma das empresas que integra o projecto Soldado do Futuro, do CITEVE , que desenvolve equipamentos de proteção individual de combate, e promete não baixar os braços para não deixar descalços os que estão na linha da frente no combate à pandemia.

Centrada no nicho de equipamento de proteção individual (EPI), a fabricante portuguesa de calçado Lavoro, de Guimarães, continua em plena laboração. “Temos de manter a fábrica aberta, para ajudar toda a indústria que está agora em pressão e todos os profissionais e toda a gente que continuam a servir a população, tanto em Portugal como no estrangeiro”, refere à Lusa Teófilo Leite, administrador da Indústria de Comércio de Calçado, que detém a marca Lavoro.

Profissionais de saúde, bombeiros, militares do exército e trabalhadores de supermercados e da área da logística são por esta altura os grandes focos da empresa. Teófilo Leite fala numa quebra de cerca de 60%, mas sublinha que uma empresa “bem calçada” como a Lavoro não vai abaixo com facilidade.

“Não há mal que não traga bem”, atira, otimista, o administrador, convicto de que aquela quebra será compensada com novas encomendas provenientes de outros setores de atividade que atualmente “dão o peito às balas” no combate à Covid-19.

Como exemplo, aponta parceiros na Alemanha que estão a reforçar encomendas de calçado à prova do frio, para operar nas áreas da refrigeração e armazenamento do setor alimentar.

Atualmente com 240 trabalhadores – quase todos ao serviço – a Lavoro facturou 17 milhões de euros no último ano e para este colocou a fasquia nos 20 milhões, uma meta que se mantém apesar da crise pandémica. Entre 65 e 70 por cento da produção é para exportação para perto de 60 países, sobretudo da Europa, mas o calçado de segurança da Lavoro chega também a destinos mais ou menos improváveis, como a Mongólia.

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