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Os impostos e outras taxas valem quase metade (mais exatamente 47,3%) do preço da energia em Portugal, uma proporção bem acima dos 36% que é a média da União Europeia (UE). De acordo com o relatório sobre energia da UE, que acaba de ser divulgado pela Comissão Europeia, 26,6% dos clientes portugueses mudaram de fornecedor em 2015, uma percentagem muito abaixo dos 67,2% da média comunitária.
A ITV tem sistematicamente reclamado junto do poder político a falta de apoio e de soluções para o problema do custo da energia, um problema com repercussão na concorrência com competidores de outros países que beneficiam de custos muito inferiores. Esta é uma questão que até o FMI já identificou como uma das reformas estruturais urgentes que o país deve promover.
Recentemente, no encerramento do XIX Fórum Textil, promovido pela ATP, ministro da Economia reconheceu que os custos da energia são um problema de competitividade para a exportações da ITV, mas disse que o Governo “está a trabalhar nisso” e que haverá “um abaixamento mais visível dentro de três a quatro anos”.
Manuel Caleira Cabral prometeu que no próximo ano “haverá pela primeira vez uma redução” e que há da parto de Governo o “propósito de baixar os preços de forma consistente durante a próxima década” .