27 Novembro 20
Feiras
internacionais

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Empresas avaliam ida aos mercados holandês e EUA

Skulk, Iora Lingerie e Marjomotex são algumas das empresas portuguesas que querem fazer crescer a sua participação nos mercados holandês e dos Estados Unidos. Para isso ponderam viajar até estes países para apresentar as colecções ao clientes habituais.

“Nunca pensei sentir tantas saudades de fazer uma feira” solta, em tom de brincadeira, Cristina Flores, diretora geral da Iora Lingerie.

“As pessoas precisam de tocar nos artigos, de sentir a matéria-prima. E precisamos também de estar olhos nos olhos, de gerar confiança. É por isso que nos agrada a possibilidade de irmos aos Estados Unidos, que é um mercado importantíssimo para nós, apresentar a nossa colecção ao nossos clientes habituais”. Da mesma forma, a empresa pondera igualmente viajar até à Holanda, “onde temos muito bons clientes”.

Um formato semelhante, ao estilo de um showroom mas isolado no tempo, é também mencionado pela Marjomotex, que tem na Alemanha, Holanda e países nórdicos uma quota de mercado muito significativa. “A ideia seria alugarmos um espaço na Holanda e durante dois ou três dias estaríamos lá a apresentar a nossa colecção aos clientes habituais e até a eventuais novos clientes”, refere a diretora-geral da empresa, Mónica Afonso.

Também a Skulk gostaria de apresentar a sua colecção fora de território nacional. “A Holanda é um mercado que nos interessa muitíssimo até porque o consumidor está muito alinhado com o estilo da nossa marca. Os Estados Unidos, embora mais a longo prazo, também é um mercado que gostaríamos de explorar”, sustenta Vasco Oliveira, sócio da marca de artigos sport e urbanwear.

Este é um novo formato que agrada também à empresa de confecção de moda feminina Scusi, que pondera chegar assim a novos clientes internacionais, uma vez que está e momento focada nos seus mercados habituais, como Itália ou Espanha.

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