29 março 2019
Liderança

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Bazarmagazin: ITV portuguesa corre para ser número um

É com cinco ideias mestras e três conceitos básicos que a revista internacional Bazarmagazin demonstra como a indústria têxtil portuguesa se reinventou após a crise financeira de 2008. “Hoje, confiante e ousada, quer tornar-se a número um em 10 anos”, remata.

“Tal como a Itália, Portugal é um dos poucos países europeus que conseguiu preservar um tecido industrial constituído por pequenas empresas familiares especializadas na produção de pronto-a-vestir”, um sector que “busca agora conciliar o seu modelo industrial centrado no vestuário com um cenário de moda muito jovem, focado no desenvolvimento sustentável e na conquista de novos mercados”, começa o artigo impulsionado pela visita ao recente Portugal Fashion.

Um modelo que a revista mostra assentar nos conceitos de “tradição, sustentabilidade e criatividade”, uma triologia que desenvolve segundo cinco ideias mestras. “Incontornável” é a primeira, mostrando que “a indústria têxtil representa agora cerca de 10% das exportações portuguesas, enquanto 80% da produção do setor é exportada para 186 países. Portugal não pretende parar por aí”.

Em segundo lugar, “apenas uma palavra: Inovação”. É a aposta da ATP – Associação Têxtil e vestuário de Portugal, “a começar pela digitalização da indústria. Não apenas para os grandes players do setor, mas também para pequenas estruturas, como empresas familiares”.

“Desenvolvimento sustentável”, segundo a revista é “outro ponto chave para os industriais portugueses”, que cita Paulo Vaz, o director geral da ATP: “Não para surfar a onda atual, mas sim para produzir de forma ainda mais respeitosa, bem como para lidar com uma competição que também deverá produzir mais”.

Outro conceito é a “qualificação”, já que uma “indústria de alta performance e inovadora passa também pela qualificação de todos os trabalhadores do sector”, uma ideia que inclui a atação das novas gerações para o sector.

É no “futuro promissor” que assenta a quinta e última ideia. A par da inovação, desenvolvimento sustentável e da formação de novas gerações, “a confecção portuguesa está a procurar encontrar um lugar próprio no mundo da moda com uma oferta comercial e criação que se baseiam na originalidade”, explica o artigo que pode ser aqui lido na integra.

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