T26 Novembro 2017
Empresa

Olho vivo e pé ligeiro

Para manter os clientes satisfeitos, a Triwool não pára de tentar melhorar a sua oferta de serviços e o controle de qualidade de toda a produção que coloca.

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Nos últimos cinco anos, o volume de negócios da Triwool tem crescido a um ritmo trepidante, de 30% a 40% ao ano, mas o melhor ainda está para vir, de acordo com Pedro Barros, o Sales Manager da empresa: “As nossas expetativas para 2018 são muito grandes. Vamos mudar para instalações maiores e duplicar o número de trabalhadores”.

As novas instalações, na Via Rápida para Leixões, terão 1 300 m2, uma área cerca de quatro vezes superior à de que dispõe na sua atual sede, em Marechal Gomes da Costa, nas traseiras de Serralves, junto ao Modatex.

“Para crescer precisávamos de uma área maior, de modo a podermos ter um bom showroom e uma área desafogada para os designers trabalharem”, explica Paulo Barros.

O otimismo da Triwool para o próximo ano baseia-se no facto de ir abrir dois novos mercados (“O mercado inglês está no ponto de rebuçado”, explica o Sales Manager) e de ir começar a fornecer outras insígnias do grupo Inditex, além da Zara, que já é sua cliente.

Para corresponder ao trepidante crescimento da procura, a empresa, que até há cerca de um ano só se abastecia junto de fabricantes portugueses, começou a colocar parte da produção em Marrocos e na Tunísia.

“As marcas estão a deixar o Oriente mas para sobreviverem precisam de poder apresentar preços baixos aos consumidores. Por isso marralham com os fornecedores até doer a alma. A parte má do regresso dos compradores é o hábito que ganharam de esmagar os preços”, conta Paulo Barros.

A Triwool tem um grande equipa de designers que prepara coleções diferentes para os seus diferentes clientes a um ritmo cada vez mais alucinante, para corresponder à voracidade dos consumidores por novidades.

“A Inditex abanou por completo a estrutura do negócio da moda. Todas as 5ª feiras entram coisas novas nas lojas da Zara. Quem não acompanhar este ritmo fica para trás e está condenado a desaparecer”, afirma o Sales Manager da Triwool, que espera fechar o ano com um volume de negócios de 20 milhões de euros.

Hoje em dia, se uma blogger influente publica a foto de uma camisa, as suas seguidoras não tardarão em ir às lojas procurar uma igual para a comprar. E quem não a tiver, não vai vender.

Para poder continuar a oferecer preços competitivos aos compradores, a Triwool está a deslocalizar para o Norte de África as operações que incorporam mais mão de obra.

Para acompanhar o ritmo da fast fashion, está a reforçar a sua equipa de designers, que semanalmente apresentam novas propostas à sua carteira de clientela. “O segredo é a criatividade. Se não formos criativos, o cliente não precisa de nós”, garante Pedro Barros.

Para manter os clientes satisfeitos, a Triwool não pára de tentar melhorar a sua oferta de serviços e o controle de qualidade de toda a produção que coloca.

Olho vivo e pé ligeiro é a receita da Triwool para prosperar num mundo cada mais competitivo e num setor – a moda – que anda cada vez mais depressa.

A Empresa

Triwool
Rua Professor Augusto Nobre 451
4150-119 Porto

Trabalhadores 26 Volume de negócios 17 milhões de euros Atividade Fornece, em regime de private label, as principais cadeias e marcas mundiais de moda, sendo especializada em malhas circulares Capacidade instalada 20 mil peças por semana Tipologia do produto Fitness, yoga, corporate, moda

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