Luís Miguel Ribeiro

Não há recuperação económica sem empresas

Os últimos dados da riqueza criada em Portugal mostraram uma contração histórica no segundo trimestre, marcado pelo confinamento para travar a progressão da pandemia, estimando o INE (segundas estimativas preliminares) que o PIB nacional tenha registado uma quebra homóloga em volume de 16,3% (13,9% em cadeia), a maior de que há registo nas séries longas do Banco de Portugal, recuando até 1977. Para se ter uma ideia da magnitude, a maior queda homóloga anterior fora de 4,5% no último trimestre de 2012, durante o Programa de Ajuda Externa, um período de grandes dificuldades.
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