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Paolo Gentiloni, comissário para a Economia e ex-primeiro-ministro italiano, considera que os projetos comuns na área das empresas devem ser uma prioridade, com o duplo objetivo central de aumentar a competitividade e de pressionar a coesão do território dos da União Europeia.
As previsões económicas de inverno da Comissão Europeia sugerem um cenário menos negro que o esperado há apenas um trimestre, com a União Europeia e a Zona Euro a anteciparem que conseguirão escapar a uma recessão técnica, apesar da guerra e dos altos preços da energia.
Agora, disse o comissário em entrevista conjunta a vários jornais nacionais, é preciso dar o próximo passo. Paolo Gentiloni disse que “a competitividade da nossa indústria, na minha opinião, definitivamente” precisa de nova alavancagem. “Não basta confiar apenas nas respostas nacionais. As regras em matéria de auxílios estatais são flexibilizadas de modo a que cada país utilize os seus próprios recursos para fazer face aos desafios da competitividade”.
“Penso que devemos identificar necessidades e projetos que tenham claramente valor acrescentado se forem abordados a nível europeu. Não me refiro a novos financiamentos comuns a distribuir entre os Estados-membros, refiro-me a projetos e programas comuns que necessitam de uma escala europeia para serem financiados”.