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Com a inauguração das novas instalações da Hata o grupo Tintex dá um passo de gigante no seu crescimento e capacidade de produção, reunindo numa única unidade toda a tricotagem. O secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Correia Neves, presidiu esta manhã ao ato inaugural, no Parque Industrial de Vila Chã/Curvos, em Esposende.
As novas instalações, com mais de três mil metros quadrados, representam um investimento superior a três milhões de euros, que contaram com apoios públicos mas foram suportados na sua maioria por capitais da própria Tintex. Mário Jorge Silva, fundador e presidente do conselho de administração do grupo, disse que este investimento “representa não só um reforço das caraterísticas de inovação, sustentabilidade, performance e transparência do grupo, mas também uma afirmação da excelência da indústria têxtil nacional”.
Já o secretário de Estado da Economia destacou a importância do investimento, “sobretudo porque concretizado nas condições adversas e muito complexas que vivemos”, mas também porque “representa uma visão de futuro de um grupo com uma estratégia enraizada, assente na capacidade de inovação e com uma forte visão de futuro”.
Com a inauguração da nova unidade, a Hata desativa as instalações provisórias onde funcionava desde 2017, em Viana do Castelo. Ao mesmo tempo, concentra e aumenta consideravelmente a sua capacidade de produção de malhas, juntando oito novas máquinas às 16 que transitaram da antiga unidade.
À inauguração, o fundador da Tintex quis juntar também um ato de homenagem ao progenitor, Ramiro Martins da Silva, com o descerramento de um busto localizado junto à entrada da nova unidade. Mário Jorge Silva destacou o lado simbólico e afetivo da cerimónia, já que a nova unidade se situa na localidade onde nasceu, mas também porque a inauguração acontece no contexto da celebração do 23º aniversário da Tintex, cumprido na semana passada.
