27 Julho 23
Sustentabilidade

Mariana D'Orey

TINTEX elogia modelo do Passaporte Digital de Produto

O Passaporte Digital de Produto, medida a ser implementada até 2030 e que terá informações sobre a circularidade dos produtos têxteis e aspetos ambientais relevantes, é encarada como “uma excelente iniciativa de proteção da indústria e do consumidor” pela Tintex. As palavras são de Ricardo Silva, CEO da empresa, que alerta no entanto para a necessidade de uniformizar estes dados a nível europeu.

“É uma excelente iniciativa e que, se pensarmos bem, está já a ser feita com grande sucesso na área dos eletrodomésticos”, considera o CEO da Tintex para quem não há dúvidas de que em 2030, data imposta para a concretização das medidas do Pacto Ecológico Europeu, “os consumidores vão ser altamente sensíveis não só às questões ambientais mas também ao impacto dos têxetis na sua própria saúde”.

Para essa conclusão Ricardo Silva dá um exemplo claro: “A questão dos químicos que hoje ainda é de díficil leitura para o consumidor vai ter um peso enorme. Ninguém vai querer usar uma peça de roupa que seja nociva, que prejudique a sua saúde”, afirma.

Já quanto à forma como este Passaporte Digital de Produto será efetivamente materializado o CEO da Tintez diz ser importante perceber como “se vai uniformizar os dados a nível europeu”. “Em Portugal temos projeto a decorrer de uma determinada forma, noutros países o processo pode não estar a decorrer exatamente da mesma forma”, alerta.

A cooperação dentro do sector e, para Ricardo Silva, outra das chaves do sucesso desta medida pois “por um lado as empresas têm de estar ligadas entre si, como, por outro lado, têm de internamnete recolher os próprios dados. Na Tintex estamos já a fazê-lo: desde a informação sobre a composição do fio até aos dados energéticos e hídricos na tinturaria”, remata.

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