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É na dupla vertente de processo industrial e processo criativo que com a utilização de tecnologia 3D a Têxtil Adalberto vem registando ganhos avultados de tempo, custos e matérias-primas, ao mesmo tempo que se torna, por isso, mais sustentável. O grupo respondeu de imediato à evidência de que a pandemia iria proporcionar um salto qualitativo e quantitativo e “avançou com testes de produção 3D desde o início de 2020”, explica o diretor de Inovação e Desenvolvimento do grupo, Hugo Miranda.
Enquanto ferramenta vertical a tecnologia 3D permite que o processo industrial tenha por base um protótipo – que não carece de moldes nem de amostras – “que se ajusta às necessidades do cliente” em tempo real e que, uma vez concluído, permite inclusivamente a aferição da procura potencial do produto junto do cliente final.
E se esta é uma clara vantagem industrial em relação ao processo tradicional, no processo criativo os ganhos são também muito sensíveis: “o desenho digital do protótipo permite tantas soluções de design” quanto aquelas que a imaginação encontrar. Como é evidente, “o processo 3D permite a customização da produção até um limite que não está ao alcance dos processos tradicionais”, refere Hugo Miranda.
Todas estas valias “têm um grande impacto positivo ao nível da gestão de stocks – um dos grandes problemas das lojas físicas ao longo deste ano de pandemia – e mesmo da melhoria dos serviços, que é também um requisito fundamental do entendimento entre as empresas têxteis e os seus clientes”, principalmente os que se encontram do outro lado das exportações, salienta o responsável da Adalberto pela inovação.
“Neste momento, a Adalberto está entre os melhores do mundo ao nível da utilização da tecnologia 3D”, refere ainda Hugo Miranda, que recorda que, de forma pioneira, a empresa apresentou uma coleção em 3D na última edição do MODtissimo.