28 novembro 18
E-commerce

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Springkode lança plataforma para as têxteis tradicionais

Uma plataforma lançada por três empreendedores portugueses – Reinaldo Moreira, Francisco Pimentel e Miguel Pinto, criadores da Springkode – está a garantir compras eletrónicas em ‘tradicionais’ lojas de fábricas de têxteis do norte, com planos para alcançar 10 parceiros e uma faturação de 350 mil euros em 2019.

A premissa é simples: aproveitar a tendência cada vez mais predominante das compras online para fazer chegar aos consumidores a qualidade da roupa made in Portugal a preços mais acessíveis. Isto é conseguido através do corte do intermediário e da redução dos custos associados a uma loja física.

Tudo começou quando Reinaldo Moreira, um dos sócios fundadores e dedicado a 100% à jovem empresa, recebeu um par de meias comprado numa loja de fábrica de confeção. Reinaldo juntou-se então a Francisco Pimentel e a Miguel Pinto para fazerem nascer a plataforma Springkode.

O trio conta à agência Lusa “ser possível comprar roupa de forma alternativa indo diretamente à fonte, ao local de confeção”, através da renovação do conceito de loja de fábrica. Com financiamento próprio de 100 mil euros aplicado em “angariação de parceiros, desenvolvimento de plataforma e os primeiros passos na comunicação”, o projeto conta com três fábricas parceiras: a Lagofra (Seroa, Paços Ferreira), a TIVA (Abade de Neiva, Barcelos) e a TMR (Azurém, Guimarães).

“A referência é de 10 fábricas a juntarem-se ao projeto em 2019”, disse Reinaldo Moreira, sublinhando o objetivo de “explorar ao máximo a realidade da confeção portuguesa, que é riquíssima e tem dezenas, centenas de fábricas que trabalham para as melhores marcas de moda mundiais”.

Este será o foco durante um ano. Depois disso os empreendedores têm planos para a expansão para Espanha e Itália para os “primeiros contactos com as associações do setor e com algumas fábricas para avaliar o interesse de se juntarem ao projeto”.

De momento, a Sprinkode apenas comercializa roupa feminina mas isso é algo que os sócios querem ver alterado já nos próximos meses. “a expectativa é de que, em poucos meses, consigamos incluir na nossa plataforma roupa masculina. Para tal procuramos parceiros e investidores que nos possibilitem aumentar a nossa oferta”, afirma Reinaldo Moreira, um dos sócios da empresa.

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