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As vendas online da Sonae Fashion continuaram com forte crescimento no primeiro trimestre, duplicando em termos homólogos. Com as lojas encerradas praticamente durante todo o período, o desempenho do comércio electrónico permitiu conter a perda de volume de negócios em apenas 21,7%.
Os números são avançados no relatório de contas do primeiro trimestre apresentado pela Sonae, onde se sublinha que “a Sonae Fashion foi uma vez mais fortemente atingida pelo contexto pandémico e teve um início de ano desafiante. Os constrangimentos à operação das lojas foram sentidos na maioria dos países, mas principalmente em Portugal, onde o confinamento geral teve início a 15 de janeiro e levou as lojas a permanecerem encerradas durante quase dois meses e meio”.
O relatório destaca que “ainda assim, o volume de negócios total diminuiu apenas 21,7% para 61 M€ no 1T21, o que, de acordo com as estimativas, traduz um desempenho melhor do que o mercado”. Uma performance fundamentalmente apoiada no crescimento das vendas online, “que continuaram com forte crescimento no trimestre, duplicando em termos homólogos”.
O relatório adianta que “para isto contribuiu a maior base de clientes, bem como melhores ferramentas e processos digitais e uma crescente propensão para compras online. Adicionalmente, os negócios B2B (wholesale e franchising) mostraram resiliência, levando a um 1T21 forte em termos de vendas, praticamente em linha com 2020”, explica o documento.
A Sonae Fashion é responsável pela área de retalho especializado da Sonae na área de vestuário, através das marcas Deeply, MO , Zippy, Losan e Salsa. No ano passado, fundamentalmente marcado pelas restrições, já o avanço do online tinha sido fundamental para os resultados.
Em 2020 o volume de negócios total ascendeu a 344 milhões de euros, diminuindo apenas 12,2% face a 2019, com as vendas online a duplicarem o seu peso, tendo passado de 7% em 2019 para 14% em 2020. O setor da moda infantil foi o que menos sofreu com o impacto da pandemia.