13 janeiro 20
Inovação

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Roupão da J.F. Almeida vai aquecer corpos e almas

O protótipo de um roupão programado para aquecer o corpo de quem o usa foi a estrela maior do stand da J.F. Almeida na Heimtextil, decorado com um enorme mapa mundo e um grande balão – uma metáfora alusiva à subida do crescimento do volume de negócios previsto para este ano pela têxtil lar de Moreira de Cónegos.

“As vendas vão subir como um balão”, ironiza Joaquim Almeida, presidente da J.F.Almeida, que tem em curso um investimento industrial no Paraguai bem como o projeto iHeatex, que está a desenvolver em parceria com CITEVE e CeNTI e concluirá no final deste ano.

O robe de aquecimento é o primeiro produto resultante do projeto iHeatex, que desenvolveu uma tecnologia inovadora, baseada num fio condutor incorporado na tecelagem, que vai ser patenteada e permite a incorporação programada de calor em diferentes artigos de têxteis lar (como, por exemplo, toalhas).

“O circuito condutor embebido no tecido possibilitará a regulação da temperatura do roupão e já foi testado em 40 lavagens industriais a 60 graus”, garante João Almeida, o responsável da J. F . Almeida  pelo iHeatex, um projeto com a duração de três anos e que implica um investimento próximo do milhão de euros.

O protótipo em exposição em Frankfurt está programado para aquecer a 40º quem o usa, mas no final deste projeto de i&d será possível regular para temperaturas com uma amplitude entre os 35º e os 70º , não havendo perigo de queimaduras devido à proteção conferida por uma camada interior de tecido.

“Temos de estar sempre à frente”, explica João Almeida, acrescentando que as toalhas produzidas com a tecnologia do projecto iHeatex secarão muito mais rapidamente e que os roupões além da questão térmica proporcionarão um bem estar suplementar aos seus utilizadores.

“Não é só ficarmos quentinhos. É também bom para a saúde. O roupão iHeatex ajudará a relaxar e a aliviar dores nas costas”, exemplifica Joaquim Almeida, líder de um grupo que fechou com um volume de negócios de 42,5 milhões de euros.

“Queremos fazer produtos inovadores e muito técnicos para diferenciar a nossa oferta e estar sempre na linha da frente”, afirma João Almeida, responsável pela fio 360 da J.F. Almeida, uma empresa que se orgulha de ser 100% sustentável e ter zero por cento de desperdício, pois todo o lixo que gera é transformado em novos fios.

O secretário de Estado da Economia, João Correia das Neves, não resistiu a experimentar o roupão.

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