Bebiana Rocha
A Riopele tem um novo tecido sustentável que desenvolveu com foco na área da mobilidade e para a qual tem exclusividade. A base criativa é a Tenowa e é feito com matéria-prima reciclada (desperdício têxtil) juntamente com resíduos de cortiça como resultado da incorporação do fio cork-a-tex. O novo produto está já a ser apresentado em reuniões com os principais fabricantes mundiais do sector automóvel.
Um novo produto que se enquadra no propósito da Riopele de criar uma mais profunda ligação e interação com o sector da mobilidade, no qual tem a pretensão de introduzir também uma visão de moda. Isto numa altura em que o mercado automóvel pede também matérias-primas diferenciadoras e amigas do ambiente.
“Este novo desenvolvimento apresenta características técnicas muito interessantes, com uma maior resistência à abrasão, formação do borboto e ao desgaste, e apresenta estabilidade dimensional durante o processo de lavagem e secagem e propriedades antibacterianas”, destaca gestor de design para a área de mobilidade, na nota da empresa que dá conta da novidade. João Amaral avança ainda com a informação de que “a Riopele tem a exclusividade desde produto para a área da mobilidade”.
A Riopele avança que esta novo produto envolveu diversos departamentos da empresa. “A base criativa é a Tenowa – acrónimo de Textile No Waste – que, na sua génese quebra o sistema linear de produção, na medida em que os tecidos são produzidos de desperdícios têxteis, não existindo necessidade de utilizar apenas matérias-primas virgens”, explica a diretora de I&D, Albertina Reis.
Este novo tecido é um dos finalistas escolhidos no recente MODTISSIMO como candidato aos iTechStyle Awards, na categoria Tecidos, selecionado entre várias dezenas de propostas assentes nos pressupostos de inovação e de sustentabilidade. Recorde-se ainda que a Riopele anunciou já o propósito de até 2025 ter 80% dos seus artigos enquadrados em categorias de sustentabilidade.