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O novo Embaixador de Portugal no Japão, Vítor Sereno, foi recebido na Riopele no passado mês de fevereiro, no âmbito de um conjunto de encontros organizado pela AICEP, com entidades e representantes de empresas portuguesas com forte presença no mercado japonês.
Numa altura em que surgem constrangimentos às exportações em alguns mercados e em que o paradigma da globalização está em mudança, o reforço dos mercados sustentados é uma medida que se afigura estrategicamente importante.
Aliás, antes de viajar para o Japão para apresentar credenciais como embaixador de Portugal, Vítor Sereno visitou o MODTISSIMO e encontrou-se com responsáveis da ATP, com o objetivo de conhecer de perto a realidade da ITV, que tem naquele país do oriente um importante mercado de exportação.
Na altura, o embaixador fez um périplo por vários stands, inteirando-se da atividade do sector e das especificidades do produto e fabrico portugueses. A presença no certame decorreu de um contacto da AICEP, que propôs um encontro com a ATP perspetivando o papel de apoio às comitivas nacionais que regularmente participam em feiras como a Jitac e a Interior Lifestyle Tóquio.
Na reunião na Riopele, que teve como objetivo apresentar ao representante diplomático português uma visão mais concreta do Japão “ancorada nos conselhos de quem verdadeiramente conhece o mercado exportador”, participaram José Alexandre Oliveira, presidente da administração da Riopele, acompanhado de António Soares, gestor de mercado da Riopele no Japão.
“Sem medo de assumir que irá fazer lobbying institucional pelas empresas portuguesas, o novo embaixador de Portugal no Japão saiu do encontro com a garantia de que pode contar com a estreita colaboração empresarial da Riopele, com vista à promoção de uma diplomacia económica eficaz na promoção das relações entre os dois países”, refere nota oficial da empresa têxtil.
Recorde-se que a Riopele é a maior exportadora nacional de tecidos moda/vestuário para o mercado japonês, “conhecendo de perto a realidade e as dificuldades que as empresas enfrentam. Exportando para o mercado nipónico desde o final da década de 80, cerca de 5% do volume de negócios da empresa é realizado no Japão”.