07 novembro 22
Economia

Maria Monteiro

Península Arábica conquista clientes de luxo

O mercado de luxo está a recuperar gradualmente do impacto provocado pela crise da pandemia e, segundo estimativas da Euromonitor Internacional, está a recentrar-se numa nova geografia: os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita, regiões que já recuperaram os níveis de vendas pré-pandemia em 2022.

Este ano, os dois Estados do Médio Oriente terão 117 mil milionários e estima-se que em 2030 o número suba para 203 mil, segundo dados da Euromonitor Internacional. A região tem vindo a investir em estratégias de marketing personalizadas ligadas à relevância cultural local e tem conseguido chamar marcas importantes. Entre elas está a Dior, que realizou o evento Sauvage em Al Ula em 2021, enquanto a Dolce&Gabbana também lançou o Alta Sartorifa Show.

Também no ano passado, surgiram novos espaços para abrigar empresas de luxo no país, como o shopping center Jeddah Park e o Riad Boulevard, onde marcas como Chanel ou Tiffany abriram estabelecimentos.

Com todas essas projeções, o sector de luxo “tem uma grande oportunidade no país”, diz o Euromonitor, que destaca ainda que metade da população da Arábia Saudita tem menos de vinte e nove anos, o que também seria uma oportunidade para o sector em sua conquista pela Geração Z. Segundo a consultora, 13% desses jovens estão dispostos a pagar mais por roupas e calçados de luxo, ante 10% em 2021.

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