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Estados Unidos, União Europeia, o Reino Unido e os membros do G7 acordaram um novo pacote de medidas contra a Rússia, incluindo a proibição de vender produtos de luxo ao país como um “golpe direto à elite russa”.
“Aqueles que apoiam a máquina de guerra de Putin não devem mais desfrutar do estilo de vida luxuoso enquanto as bombas caem sobre pessoas inocentes na Ucrânia”, disse Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.
Dentro do sector de moda, o luxo é um dos segmentos mais expostos ao comércio interno, gerando cerca de sei mil milhões de euros de receita. Burberry, Chanel, Hermès, LVMH, Kering e Richemont são algumas das marcas que já decidiram deixar o mercado russo. Esta decisão das marcas de luxo tem sido seguida por todos os segmentos do mercado.
Mas as marcas e as empresas deparam-se com a possibilidade de, uma vez decidindo deixar o fisicamente o mercado russo, correrem o risco de verem os seus ativos nacionalizados pelo Estado russo. A alternativa, segundo decisão recente da Duma (o Parlamento), será encontrar um investidor local que pretenda tomar posse desses ativos, o que com certeza não será fácil neste enquadramento de guerra.