02 maio 22
Indústria

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“O têxtil está no topo do ranking de sustentabilidade”

O têxtil é dos sectores que mais tem avançado na eliminação do uso de substâncias perigosas e a indústria têxtil e do vestuário portuguesa está mesmo na vanguarda desse movimento. “Está no topo do ranking em termos e sustentabilidade”, garante o diretor-geral do CITEVE, Braz Costa.

A afirmação vem no jornal semanário Expresso, numa notícia que dá conta do “Roteiro de Restrições” que visa eliminar 12 mil substâncias químicas até 2030, que a Comissão Europeia aprovou a 25 de abril. Um compromisso político que integra o Pacto Ecológico Europeu e pretende garantir que os produtos de consumo não contêm certas substâncias perigosas associadas a doenças.

Entre os vários sectores ouvidos pelo Expresso, o têxtil mostra-se o menos antagónico com face às medidas aprovadas. “Vamos continuar a fazer o que sempre temos feito, continuar a cumprir a lei e garantir que não entram no mercado têxteis com substâncias de elevada preocupação”, garante o diretor-geral do CITEVE, António Braz Costa.

A noticia dá conta de que “ao longo dos anos, o sector têxtil encontrou novas fórmulas para substituir o formaldeído dos babetes, o chumbo utilizado em vestuário impermeável ou os compostos fluorados, por exemplo, recorrendo a outras substâncias ou a matérias-primas naturais” e que também o CITEVE “patenteou uma solução de coloração de roupa com recurso a extratos de chás e de cogumelos”.

Braz Costa destaca ainda que “o sector têxtil nacional é dos que tem maior pressão em termos de segurança e está no topo do ranking em termos de sustentabilidade”, acrescentando que “o problema é que a Europa tem sido muito permissiva em deixar entrar produtos de outras origens onde não existem as mesmas normas”. Por isso, sublinha a importância da rotulagem na roupa que identifique todas as substâncias utilizadas para evitar o greenwashing.

 

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