08 setembro 22
Sustentabilidade

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O Green Circle muda de tática e faz agora jogo de equipa

Com a sustentabilidade no centro de todas as atenções, o showcase Green Circle mostra-se como um poderoso cartão de visita da produção e inovação criativa amiga do planeta da ITV portuguesa. Uma grande montra que atraía todas as atenções logo no amplo hall de entrada do MODTISSIMO.

Num novo conceito, em que a lógica de equipa é a grande novidade, o showcase de sustentabilidade do têxtil português que tem viajado pelas mais importantes feiras e fóruns da indústria têxtil, sobretudo na Europa, teve nesta edição o maior e mais representativo de sempre, com um total de 42 coordenados, associa um total de 90 materiais de 43 empresas, às quais se juntam ainda outras nove envolvidas na confeção.

A novidade é que agora, em vez de cada coordenado corresponder a uma empresa, os coordenados em exposição resultam da conjugação de materiais de diferentes empresas. Ou seja, neste novo modelo todos jogam em equipa, que envolve também um grupo de designers liderado por Paulo Gomes e a Manifesto Moda.

Foi já a partir deste novo modelo que o júri dos iTechStyle Awards selecionou já os cinco finalistas para a próxima edição – Têxteis Penedo, Tintex/Lemar, Adalberto, Burel Factory e JF Almeida -, selecionando materiais incorporados nos coordenados e não já o modelo em si.

Cristina Castro, porta-voz do CITEVE, explica que “quem se candidata agora são as empresas e é depois uma equipa do CITEVE e da Manifesto Moda que as visita para selecionar os materiais. A prioridade é sempre a vertente de sustentabilidade, a que se alia depois o enfoque técnico e a parte estética e funcional”.

Depois da grande atenção e curiosidade despertada no MODTISSIMO, o novo Green Circle viajará já de seguida para Madrid (Momad e Interfift); seguindo-se Munique (ISPO), em novembro, e Dusseldorf (Neonyt), em janeiro, num circuito que leva ao mundo a vanguarda sustentável do têxtil e moda made in Portugal.

“Outra novidade é que agora os coordenados podem ter várias versões, adaptando os materiais e a sua conjugação àquele que é o foco do palco onde é exibido, seja moda, têxteis-lar ou outro segmento”, explica ainda Cristina Castro.

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