O futuro da têxtil será o que nós quisermos, ponto final

É com os olhos postos no futuro, na economia digital e na indústria 4.0, que o XX Fórum da Indústria Textil debate e analisa a atual situação do setor, hoje à tarde no Auditório do CITEVE. O passado recente é risonho, como o atestam os factos de em 2017 a ITV ter batido o recorde absoluto das exportações, do setor estar há três anos consecutivos a criar emprego (mais 12 853 postos de trabalho) e da sua história de sucesso ter atravessado fronteiras e oceanos, tornando-se um case study internacional.

Exemplo luminoso de um setor em reindustrialização – que se conseguiu reinventar com novas dinâmicas contrariando os vaticínios pessimistas de quem lhe previa o desaparecimento -, a indústria portuguesa de têxtil e vestuário sabe que tem de pôr os olhos no futuro, pois não serve de nada estar sempre a olhar para o retrovisor.

Não foi por acaso que Paulo Vaz, diretor geral da ATP, escolheu para mote da sua intervenção de hoje à tarde uma frase inspiradora de Eric Hofer: “A única forma de prever o futuro é poder formar o futuro”.

E para podermos formar o futuro, temos de, no presente, estarmos perfeitamente conscientes das forças e fraquezas, oportunidades e ameaças, em que a nossa indústria navega. Porque, ao fim e ao cabo, como gosta de repetir o diretor geral da ATP, o futuro será aquilo que nós quisermos!

Será o futuro que estará em cima da mesa hoje à tarde, no auditório do CITEVE, na 20.ª edição de um Fórum Têxtil que Paulo Melo, presidente da ATP, não hesita em classificar como  “das conferências sectoriais mais importantes do nosso país e no sector têxtil provavelmente a mais importante da Europa”.

Paulo Melo fará o habitual discurso sobre o estado do setor numa sessão que será aberta por Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia, e contará com a presença da Daniel Bessa,  Jorge Vasconcellos e Sá, Miguel Tolentino (Berg Outdoor), Nuno Frazão (ISOBAR), Adolfo Gonzalez (AESE), Ana Roncha (London College of Fashion), Miguel Pedrosa Rodrigues (Pedrosa & Rodrigues, Lda.) e Nicolau Santos (Agência Lusa), numa lista de convidados encabeçada pelo economista Daniel Bessa.