22 fevereiro 23
Economia

Ana Rodrigues

Morgan Stanley: 2023 pode surpreender pela positiva

A reabertura do mercado chinês, o abrandamento da inflação dos preços da energia na Europa e o reaquecimento da economia norte-americana são os três principais motivos que levam a consultora Morgan Stanley a alterar as perspetivas para 2023: o ano passa a ser “surpreendentemente vantajoso”.

Com um 2022 em que todos os ativos caíram em termos de valor, 2023 é agora apontado pela consultora como de crescimento geral: as perspetivas do banco de investimento são para a recuperação na Ásia, com a reabertura da China, a segunda maior economia do mundo, que levou a uma revisão em alta da previsão do PIB do país para este ano.

Por seu turno, os preços mais baixos de energia significam menor inflação e maior crescimento, o que torna a Europa novamente um lugar atrativo. A instituição financeira explica que “o inverno quente e a recuperação das importações dos Estados Unidos permitiram que a Europa tivesse mais gás natural do que o esperado”, acrescentando que o preço do gás caiu 80% em relação ao final de agosto passado.

Nos Estados Unidos, há ainda incerteza quanto à garantia de que o retorno chegue em 2023, mas a economia está em rota de crescimento (mesmo que lento) e a subida da inflação parece estar a ser mais moderada – o suficiente para “incentivar a Reserva Federal a parar de aumentar as taxas de juro, impedindo a recessão”, estima a Morgan Stanley.

A conjugação destes três fatores está a dar indicações de que 2023 pode vir a ser uma surpresa agradável.

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