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A Marques Soares não descarta a hipótese de alargar a Lisboa a sua cadeia de retalho, mas faz questão em continuar a apostar no comércio de rua, em detrimento dos centros comerciais, e em lojas localizadas no coração das cidades.
“Estivemos em centros comerciais em Vila Real e Santarém, antes de mudarmos para os centros dessas cidades. Essas experiências serviram para confirmar que o comércio de rua está no nosso ADN”, explica Ana Antunes, 44 anos. administradora da Marques Soares.
Única mulher nos cinco netos dos fundadores da empresa e a mais nova no Conselho de Administração, Ana tem o pelouro das compras de vestuário e acessórios para senhora, segmento em que trabalha 40 marcas internacionais (além das marcas próprias Malva, mais jovem, e Menta, mais clássica) que valem 40% dos 20 milhões de vendas da empresa.
“Para irmos para Lisboa tem de ser para o sitio certo e a preços aceitáveis. Tem de ser negócio”, resume a administradores da Marques Soares , que tem 70 mil clientes de uma rede de oito lojas de primeira linha – duas no Porto (Carmelitas e Santa Catarina), Braga, Aveiro, Vila Real, Santarém, Évora e Beja – e três outlets (Gaia, Maia, Vila do Conde), onde trabalham cerca de 300 pessoas.
Após ter atravessado quase todo o ano de 2019 com o edificio sede em obras de remodelação, que implicaram um investimento superior a um milhão de euros, a Marques Soares prevê um crescimento de 10% no seu volume de negócios em 2020.