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A Deloitte, empresa de auditoria e consultoria, divulgou no passado dia 21 de Maio o “Global Powers of Luxury Goods”, o 5º ranking anual que faz a lista das 100 maiores empresas de artigos de luxo do mundo, com base nas vendas consolidadas do ano fiscal de 2016. Este ano, as empresas em questão perfizeram um total de 217 bilhões de dólares.
Nos lugares de topo apresentam-se as marcas LVMH, Estée Lauder, Richemont, Luxottica e Kering. Em relação ao ano passado, todos mantiveram as posições, com exceção da Estée Lauder, que subiu para o segundo lugar e ultrapassou a Richemont, que caiu para terceiro.
A Itália, com 24 empresas, foi novamente o país mais representado no ranking, seguido pelos Estados Unidos, com 13, pelo Reino Unido, com 10, e pela França, com 9. Em conjunto, a China, a França, a Alemanha, a Itália, a Espanha, a Suíça, o Reino Unido e os Estados Unidos representam 83% das 100 maiores empresas de artigos de luxo.
O vestuário e o calçado foram os sectores com mais empresas no ranking, mas o que teve melhor desemprenho nas vendas foi o dos cosméticos e perfumaria.
Patrizia Arienti, EMEA Fashion & Luxury Leader da Deloitte, afirma que o mercado de luxo “recuperou da incerteza econômica e das crises geopolíticas”, o que se traduz “ em vendas anuais de 1 trilhão de dólares no final de 2017”, e faz com que as perspectivas para 2018 sejam muito positivas.
No entanto, Arenti ressalva a importância de adaptação do sector: “Para voltar a uma taxa estável e sólida de crescimento de vendas, o mercado de luxo têm que enfrentar novos desafios e lidar com eles de uma forma decisiva. Atualmente, as tendências econômicas variadas, a rápida transformação digital e as preferências e gostos dos consumidores estão criando um novo cenário competitivo, onde as estratégias corporativas tradicionais estão sob ameaça”.