Maria Monteiro
O Grupo Impetus participou no projeto NanoSTIM que prevê o desenvolvimento de um sistema capaz de realizar via eletroestimulação, a reabilitação de lesões musculares avançadas e/ou reverter a ausência de mobilidade. Foi-lhe atribuído o desenvolvimento do vestuário que suporta o projeto.
O Grupo Impetus tem vindo a reforçar a constante aposta nas áreas da investigação e tecnologia
Com as sinergias estabelecidas, foi possível desenvolver elétrodos secos baseados em nanomateriais de dupla finalidade: deteção de disfunção muscular com base no monitoramento de bio-sinais eletromiográficos (EMG) e a aplicação de estimulação elétrica para a tratar. O protótipo foi projetado para ser ergonómico, confortável, sem risco de dermatite alérgica e de fácil utilização. Para tal, o sistema NanoStim foi integrado num vestuário fácil de vestir, funcionando como um dispositivo auxiliar da neuro-reabilitação. Ou seja, os bio-sinais são enviados remotamente para algoritmos de Inteligência Artificial (IA), colocando o profissional de saúde, em tempo real, com acesso a informações do utilizador.
Do consórcio faz também parte um grupo de sete organizações líderes em vários campos. Duas portuguesas: a Universidade do Minho (desenvolvimento de (nano-elétrodos), o Instituto Politécnico de Bragança (microeletrónica), a TeandM (integração de elétrodos), o NATG (terapias de tratamento muscular), a IncreaseTime (desenvolvimento de software e gestão de projetos) e uma americana: a Universidade do Texas, em Austin (Inteligência Artificial).