28 junho 22
Feiras

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Heimtextil concentrou todo o foco na inovação

A capacidade de inovação das empresas portuguesas tanto ao nível dos produtos apresentados como de reorganização dos procedimentos de negócio para se adaptarem às alterações orgânicas da Heimtextil, marcou o conjunto de notícias que acompanhou a realização da importante feira alemã, de 21 a 24 junho na Messe Frankfurt.

O jornal Expresso destacou, numa das várias notícias que acompanharam o evento, o facto de um consórcio português ter sido distinguido “por abrir caminho ao aproveitamento de subprodutos de uma indústria noutro sector com uma proposta que já tem marca comercial”: “Usar resíduos da indústria de curtumes para produzir revestimentos têxteis sustentáveis para a indústria automóvel.

“Depois de os investigadores do CITEVE terem descoberto que operações de corte na indústria automóvel geram grande quantidade de couro natural classificado como resíduo, procuraram uma solução para a reutilizá-lo”, refere o jornal, para enquadrar a distinção com o troféu da Techtextil Innovation Award na categoria ‘Novas abordagens à sustentabilidade e economia circular’, atribuído ao consórcio constituído pelo CITEVE, ERT, CenTI e CTIC.

“Ao abrir caminho para que os subprodutos de um sector industrial possam ser usados como matéria-prima noutro sector, o trabalho dos investigadores do consórcio insere-se na tendência para uma indústria têxtil amiga do ambiente, sustentável e dotada de uma maior eficiência”, realça o semanário.

A Cordex – para quem “a guerra traz novos desafios até a uma simples corda” – ERT Têxtil, Mundotêxtil e Têxteis Penedo, foram algumas das empresas cujos produtos apresentados na Alemanha mereceram o destaque da imprensa portuguesa.

Com as alterações propostas pelos organizadores, “quem foi… arriscou e confiou na sorte. E o resultado acabou por ser positivo”, destacam as notícias da Guimarães Agora. “Quem foi [à Heimtextil] deixou de ter a concorrência de quem só quer voltar a Frankfurt em Janeiro de 2023, na data tradicional”, e esta inovação ao nível dos procedimentos de negócio acabou por ser recompensada: “Não faltou trabalho comercial às empresas portuguesas, que receberam muitos clientes segmentados e com capacidade de decisão. E a dúvida que pairava sobre o desfecho e resultados desta participação especial desapareceram ao segundo dia para gáudio geral da comitiva nacional”, destaca aquela publicação.

A maioria das notícias ‘espalhadas’ pela imprensa nacional destacou também o facto de “a Heimtextil decorrer porta a porta com outras duas feiras – Techtextil e Texprocess – viradas para o têxtil técnico e para as máquinas que ajudam à produção do têxtil e vestuário”, o que “trouxe vantagens porque juntou quem faz e que ferramentas são utilizadas para fazer”.

De algum modo, a inovação continua a ser a ‘bandeira’ que as empresas portuguesas têm nas mãos para furarem o bloqueio do interesse jornalístico e fazerem chegar as suas novidades ao conhecimento dos seus clientes, tanto dos tradicionais como dos potenciais.

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