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Depois do sucesso que tem sido o projeto Green Circle, os seus responsáveis querem continuar a acrescentar novos setores ao movimento de sustentabilidade que é já a marca distintiva do têxtil português: as áreas médica e automotive são os setores que se seguem, segundo disse ao T Jornal Paulo Gomes, curador do Green Circle Showcase.
“Iríamos estar na feira Medica de Dusseldorf se não tivesse sido suspensa”, revelou, para confirmar que o alargamento do âmbito do Green Circle é uma prioridade, que surge alavancada pelo sucesso que o fórum conseguiu entre a ‘velha escola’ têxtil, mas também “entre os novos criadores, cada vez mais presentes”. “Fiquei muito surpreendido com o equilíbrio entre séniores e novos talentos que conseguimos desta vez”.
Entre os setores ‘repetentes’ nesta 56ª edição do MODTISSIMO, Paulo Gomes destaca a participação dos têxteis-lar, “que têm feito um caminho muito interessante” em termos de sustentabilidade – o que, por outro lado, prova a acertibilidade de uma das apostas do Green Circle: acrescentar racionalidade de negócio às indústrias que apostam nos segmentos amigos do ambiente.
O Green Circle continuará a acrescentar novos projetos ao seu já extenso portefólio, “que estamos convencidos que poderão chegar aos 50”. No MODTISSIMO deste ano há 10 novos projetos (num total de 33) que os muitos participantes da feira já podem apreciar. “Estamos muito contentes porque numa edição que prevíamos difícil, tivemos muitas candidaturas e o Green Circle aumentou, não só temos mais empresas, como as empresas tem mais variedade de tecidos”
Nesta edição do MODTISSIMO o tema do Green Circle é ‘Botânica’, que acentua a ligação das fibras têxteis à natureza, uma das preocupações centrais do fórum de sustentabilidade que resulta de uma iniciativa conjunta do CITEVE, Manifesto Moda e Associação Selectiva Moda.