Mariana D'Orey
A Golfinho Sports prepara-se para arrancar com as obras que vão duplicar as sua atuais instalações, em Coimbra, um investimento de 1,5 milhões de euros que passa também pela aquisição de algumas máquinas. A ideia é reforçar a posição de mercado para estar preparada e na linha da frente quando as pessoas regressarem às piscinas.
A empresa portuguesa procura assim melhorar as condições de produção e armazenamento de equipamentos de natação e piscina, entre eles, fatos de banho profissionais e toucas têxteis. “A nossa ideia é precisamente ir contra a tendência, porque isto vai passar. Vão voltar a haver provas de natação, as pessoas vão regressar às piscinas e quando isso acontecer quem estiver preparado vai estar na linha da frente e tirar os respetivos dividendos”, defende Nuno Arcanjo, CEO da empresa do centro do país.
É nesta linha de pensamento que a Golfinho Sports avançará muito em breve com a ampliação das suas atuais instalações de 2200 metros quadrados. “Quando nos instalamos aqui há cerca de 12 anos pensávamos que provavelmente nunca teríamos de aumentar instalações e agora vamos mais do que duplicar e construir mais 2300 metros quadrados”, revela entusiasmado Nuno Arcanjo.
Este investimento de 1,5 milhões de euros, que contempla ainda a aquisição de máquinas para a impressão personalizada de toucas, justifica-se com um acentuado crescimento que a empresa assistiu nos últimos anos dentro e fora de Portugal.
“Neste momento 50% do nosso negócio passa pela exportação, sobretudo para Espanha e França mas também para outros países da Europa, Médio Oriente e África”, avança o CEO da Golfinho Sports, que revela ainda trabalhar através de distribuidores fora do mercado interno.
Tendo os equipamentos de natação e piscina como o core business, a Golfinho Sports produz fatos de banho profissionais e personalizados, bem como touca em tecido. A empresa foi funda em 1991, quando Nuno Arcanjo – e posteriormente a irmã – se associou ao pai que já trabalhava no ramo a título individual.