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A Farfetch, plataforma de venda de artigos de luxo de origem portuguesa, atingiu no final do primeiro trimestre do ano uma receita de 930,8 milhões de dólares (mais 1,7% que no período homólogo de 2021), com a receita da plataforma digital a aumentar 2,5%, para os 809,5 milhões.
Os lucros depois de impostos foram de 728,8 milhões de dólares (incluindo benefícios não monetários resultantes do impacto da descida do valor da ação e de itens detidos a um valor justo de mercado). O EBITDA ajustado do primeiro trimestre de 2022 foi de 35,8 milhões de dólares.
José Neves, fundador, presidente e CEO da Farfetch, disse, citado por comunicado oficial, que “o nosso core business continua muito forte, apesar dos macro-eventos na China e o encerramento das operações na Rússia, que impactaram o nosso desempenho e as nossas perspetivas”.
Mesmo assim, disse, “estamos entusiasmados com a oportunidade de concentrar os nossos esforços em 2022 para racionalizar ainda mais os negócios, alinhando o nosso perfil de custos fixos com um menor crescimento de curto prazo, o que acredito nos permitirá sair de 2022 numa posição de reforçada”.
Paralelamente, José Neves afirmou que “fora esses fatores externos, vimos um forte crescimento do mercado nas Américas e no Oriente Médio, no primeiro trimestre de 2022, e as nossas relações com clientes e marcas de luxo estão cada vez mais fortes”.