22 Janeiro 2018
Inovação

Raposo Antunes

Citeve tem nove projectos para o soldado do futuro

O Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (CITEVE), sediado em Famalicão, integra uma espécie de Think Tank dedicado à área militar, no qual participam investigadores, cientistas e mesmo militares de diversos países europeus e de membros da Nato.

“O Citeve é hoje um organismo reconhecido pelas entidades nacionais e internacionais como um centro de investigação da área militar”, explica José Morgado, diretor do Departamento Tecnologia e Engenharia do CITEVE.

Daí a participação activa neste grupo de reflexão que se reúne periodicamente com o intuito de analisar as novas tendências e projectos sobretudo na área dos equipamentos militares de protecção individual.

O Citeve está envolvido em nove projectos nesta área dos equipamentos de protecção individual, alguns dos quais estão a ser desenvolvidos e outros já foram concluídos, como é o caso de quatro projectos de estudos de viabilidade que foram encomendados pela Agência Europeia de Defesa.

Nestes nove projectos participam algumas empresas portuguesas como a Damel, a Tekever, a AST, a Riopele, a Monte Campo e a ICC Lavoro, mas também estrangeiras como a Microsoft, a Paul Boyé, uma empresa de confecções, a multinacional francesa Safran, dedicada aquilo que designam como soldado do futuro, e a Brapa, uma empresa holandesa de consultadoria.

O leque de parceiros alarga-se ainda a institutos de investigação de diversos países como o espanhol Aitex (ligado à tecnologia têxtil), os suecos da FOI, os alemães da Fraunhofer IOSB, a Universidade Politécnica de Valência, um instituto checo, o Cinamil (Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação da Academia Militar), a ESE (Escola de Sargentos do Exército), o Inegi (Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial, do Porto), a Faculdade de Ciências de Lisboa e o ISCTE-IUL.

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