11 abril 22
Confeção

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CBI aposta no relançamento da marca Carlo Visconti

A par dos processos de sustentabilidade e de transição o digital, o relançamento da marca Carlo Visconti é uma das prioridades assumidas pelo novo director-geral do grupo têxtil CBI. Paulo Júlio aposta também em desenvolver a área corporate acreditando que, apesar da conjuntura difícil, é possível manter o ritmo de crescimento da empresa.

Com fábricas em Mangualde, Arganil e Cabo Verde, o grupo adoptou desde o início deste mês de abril um novo modelo de gestão, passando o CEO Francisco Batista a assumir a posição de chairman com a entrada do diretor-geral. Antigo secretário de Estado da Administração Local, Paulo Júlio explica na última edição do semanário Expresso que o relançamento da Carlo Visconti é uma das prioridades para a Confeções da Beira Interior.

Os desafios passam também por “desenvolver a área corporate, designadamente fardas para companhias de aviação e outras entidades”, explica o jornal no seu caderno Economia, dando conta de que “reforçar a internacionalização, investir na sustentabilidade e transição digital” constam também do programa de ação que aponta à manutenção do ritmo de crescimento do grupo. “É possível uma empresa crescer numa conjuntura adversa, tomando as decisões certas atempadamente”, diz Paulo Júlio.

A recuperação da Carlo Visconti está na agenda do grupo desde a aquisição da Amma 1981, a empresa de confeções de Arganil que detinha a marca e que a CBI resgatou da insolvência em 2017.

Atualmente com cerca de 700 colaboradores e dedicado à confecção de calças e casacos de gama média/alta, o grupo impulsionado por Francisco Batista conta com uma carteira de clientes com marcas como a Massimo Dutti, Polo Ralph Lauren, Calvin Klein ou Sacoor e exporta acima dos 95%, sobretudo para os mercados da Europa e EUA.

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