27 julho 21
Empresas

T

Carvema investiu 3,5 milhões a renovar parque de máquinas

Está praticamente concluído o processo de renovação do parque de máquinas da Carvema Têxtil, um projeto de 3,5 milhões de euros iniciado em 2019, que incluiu também um avanço na automatização da produção. O passo seguinte é a renovação das infraestruturas da empresa de Perelhal, Barcelos, que aguarda pela definição das regras ambientais e de emissões de carbono.

A bandeirada final no processo de renovação aguarda apenas pela conclusão da instalação e montagem de um jet gigante com capacidade para 1.200 quilos de malha em cada tingimento, cujo obra está já em fase de conclusão. “Ao todo foram montadas 32 máquinas com jets que vão dos 300 aos 1.200 quilos, o que permite à Carvema uma grande operacionalidade e maleabilidade em termos de resposta”, explica André Carvalho (foto), representante da terceira geração na gestão da empresa.

O projeto envolveu ainda a modernização do laboratório e cozinha de cores. Mais que crescer ou aumentar a capacidade produtiva, o objetivo é qualificar a resposta que a empresa pode dar aos seus clientes. “A Carvema chegou a um patamar em que vai crescer apenas na qualidade, não em dimensão ou quantidade”, garante José Carvalho, um dos administradores da empresa familiar fundada pelo seu pai e dois tios em 1974.

Desde sempre dedicada à tinturaria e acabamentos, a empresa alargou recentemente a sua ação ao fornecimento de malha acabada, com a criação da marca Bloomati, que exporta praticamente a 100% e está a conquistar mercado a uma velocidade surpreendente. Oferecendo produto premium e com soluções inovadoras ao nível de acabamentos funcionais, ecológicos e sustentáveis. Em apenas dois anos representa já perto de 10% da faturação, tendo conquistado distinções em praticamente todas as feiras em que esteve presente.

Fundada em 1974, a Carvema faturou em 2019 à volta dos oito milhões de euros, emprega atualmente 154 pessoas, e ocupa uma área coberta com cerca de 46 mil metros quadrados. O próximo passo em termos de qualidade é a requalificação das instalações, projeto que “aguarda pela definição das regras ambientais e das metas para emissão de carbono”, diz José Carvalho.

A questão ambiental tem sido desde sempre uma preocupação da empresa, que já em 1984 avançou para a construção de uma Etar – “numa altura em que não havia apoios e suportada apenas com capitais próprios” -, tendo mais recentemente investido também numa central de cogeração (em parceria com outra empresa) e na instalação e painéis fotovoltaicos.

 

 

Partilhar