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Alteração das fachadas, um novo logótipo, reforço dos valores sustentáveis com uma nova gama de produtos ecológicos, mas também digitalização: wi-fi gratuito, códigos QR nas etiquetas de preços que direcionam diretamente para o site e um novo serviço click & collect, que reforça o compromisso da C&A com sua abordagem omnicanal – é este o roteiro da ´revolução’ em curso na C&A.
Das cerca de 1.400 lojas da gigante holandesa da moda low cost, a mudança de visual e de conceito da experiência de compra já foi introduzida em pelo menos 200 – e até ao final do próximo ano é possível que pelo menos metade do total já esteja a funcionar sob o novo estilo.
“As nossas lojas e equipas estão no centro da nossa abordagem omnicanal; o investimento mostra a importância que ela continua a ter na C&A”, disse Eric Brenninkmeijer, diretor de clusters e mercados da C&A, em comunicado. Nos últimos meses, a empresa holandesa aumentou o seu compromisso com a sustentabilidade e, no início do ano, anunciou a construção de uma nova fábrica de denin na Alemanha.
Por coincidência, em Portugal a C&A – criada em 1841 pelos irmãos Clemens e August Brenninkmeijer – a está a comemorar os seus 30 anos de presença no mercado: abriu a sua primeira loja no Cascaishopping, um centro comercial em Cascais, em 1991.
Presente em 18 mercados na Europa, a C&A, propriedade da Cofra Holding, regista cerca de dois milhões de visitantes por dia nas suas lojas e emprega cerca de 24 mil pessoas. Em julho passado, anunciou que 100% dos seus materiais essenciais serão orgânicos, reciclados ou equiparados até 2028.