10 setembro 20
Indústria

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António Costa na Contextile: têxtil é fundamental para o país

O primeiro-ministro António Costa esteve esta quarta-feira na 5º Bienal de Arte Têxtil Contemporânea Contextile, onde definiu a reindustrialização como “fazer indústria em novos setores”, ao mesmo tempo que mantém o foco nos setores que, já industrializados, têm sido o motor da recuperação da economia. O têxtil, evidentemente, é um deles, disse.

O chefe do Governo recordou que a aplicação do plano elaborado por António Costa e Silva encerra precisamente esse desafio: “um dos desígnios que nos propôs foi precisamente o da reindustrialização do país. A indústria nova não prescinde da indústria que sempre tivemos, que ao longo dos séculos fez de nós aquilo que nós somos. Eu não imagino uma reindustrialização do país que prescinda da indústria que nós já temos”, assumiu.

Entre as indústrias que Portugal já tem, Costa apontou três como pilares na recuperação do país: o têxtil, mas também o calçado e o agro- alimentar, “fundamentais e com as quais contamos para o futuro, eu diria mesmo, vão ter que ser os motores da recuperação económica do pais”.

Lembrando que a pandemia ainda não passou e que “ninguém sabe” quando isso acontecerá, o primeiro-ministro afirmou que Portugal terá que saber viver com o vírus e que uma coisa é “fundamental” mas que é preciso fazer mais e não parar.

“Sobretudo não podemos deixar cair os braços e desistir. Este é o momento de arregaçarmos as mangas e fazer aquilo que sempre fizemos, contra ventos e marés e também, vírus, cá vamos nos seguir em frente, no destino, rumo ao futuro”, apontou António Costa.

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