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Criada no ano passado com o objetivo de ser uma marca mais global do que local, a Greenin nasceu para trazer um carácter mais sustentável ao mercado da roupa desportiva. As matérias primas são orgânicas ou recicladas, provenientes de desperdícios industriais ou têxteis, como o poliéster reciclado e a poliamida.
O poliéster é português e a poliamida é reciclada em Itália, “através de um processo de altas temperaturas, sem adição de químicos e que permite poupar energia e água, comparativamente à produção da poliamida normal”, explica o CCO Pedro Graça.
A atenção pelo ambiente não se esgota nos materiais: distinguem-se também pelo tratamento enzimático que dão às peças. Segundo adianta a CEO Cristina Almeida, “as enzimas podem substituir vários componentes químicos que melhoraram diversos aspetos das malhas e tecidos de acordo com a aplicação, com a vantagem de não poluírem, uma vez que no fim do processo são desativadas”.
Para economizar recursos aboliram as etiquetas, passando as informações a estar impressas no próprio tecido. Somam-se as embalagens compostáveis, feitas de biopolímero, milho biológico e palha de trigo. Em condições domésticas este packging demora 180 dias a decompor-se, 90 no caso de compostagem comercial.
As peças são produzidas em pequenas quantidades com recurso à impressão DTG, também conhecida como Silk Digital, que “não obriga à abertura de quadros de impressão e usa uma tinta especial, especifica para tecidos de algodão com pigmentos à base de água”. De acordo com a fundadora são encomendadas “entre 100 a 200 peças por referência”, o que assegura exclusividade nas coleções e evita stocks ou desperdícios.
A pensar no verão, a marca está a lançar quatro modelos de calções de banho para homem, 100% sustentáveis. Têm ainda nos planos casacos, hoodies e outros tipos de calções e t-shirts. Na loja online já estão disponíveis calções desportivos, leggins, corsários, soutiens de desporto e t-shirts.
Os primeiros passos da internacionalização vão ser dados no mercado croata, mas também a Alemanha, Bélgica, França, Itália e Espanha fazem parte dos planos de expansão da marca.