A estação de inverno 24|25 não é apenas desafiadora, como irá oferecer uma oportunidade única – na verdade, na responsabilidade e na inovação. Uma estação para uma Nova Era em que a criatividade individual e coletiva vai gerar um novo valor económico, ecológico e cultural. Estamos a caminhar para uma estação onde as decisões e ações necessitam de ser tomadas com um sentimento mais amplo e com intencionalidade. Novas explorações complexas, com interações entre a tecnologia e o universo científico, num mundo em que a realidade é cada vez mais mutável.

Cores em ebulição e em evolução, pela sua otimização; cores com origem biológica, ecológica e provenientes dos processos de reciclagem, de tons mais naturais com tingimentos vegetais ou minerais, que vão abrir espaço para oportunidades criativas. Neste processo, são essenciais as cores que podem criar ambientes de luz e movimento e produtos altamente sensoriais, imaginativos e estimulantes. A reutilização criativa de resíduos dá assim origem a uma nova estética de design. Desta forma, estimulamos a inovação dos materiais – com o interesse em acabamentos mágicos e hipnotizantes, materiais naturais e regenerativos, estruturas criativas, com toques macios e reconfortantes. Consequentemente, a regeneração dos têxteis com a interação entre a natureza e a tecnologia, poderá solucionar problemas que são fundamentais – têxteis harmoniosos, elegantes, duráveis e capazes de nos ajudar num mundo cada vez mais imprevisível.

É uma renovação que paulatinamente está a desenvolver-se na moda e o seu impacto estético é funcional, refrescante e contínuo. Priorizar o bem-estar para poder adotar práticas de equilíbrio, porque o tempo para conquistar esse bem-estar também é sinónimo de luxo.

O Azul, essencial e expressivo, com uma versatilidade estética e tranquilizante, que nos transporta para atmosferas de calma. Os azuis que evocam sentimentos de estabilidade, moderação e equilíbrio, bem como nos transportam para um universo do surrealismo em ambientes digitais e do metaverso.

O Laranja, cor que invoca energia, símbolo de vivacidade. Tons de laranja para dar calor e luminosidade.

O Vermelho, tão essencial quanto sedutor, escurecido e um meio-tom para explorar interseções do misticismo. Tonalidades com uma harmonia de tons que vagueiam entre a mutação para descrever uma expressão misteriosa. Cores que apresentam sofisticação, solidez e luminosidade.

O Roxo apresenta tonalidades de malva até aos mais místicos, símbolo de espiritualidade, de divindade e imortalidade.

Um roxo colorido e, como alternativa ao preto, o roxo-escuro poderoso, que se conecta a um sentimento de mistério e de silêncio, uma paisagem surrealista.

O Amarelo compõe a simbiose entre terra e luz. Para uma história de inteligibilidade, de tons variados, com apelo ao natural. 

Os amarelos, provenientes da natureza, quentes e terrosos, que aludem a pigmentos orgânicos e unem o material e o imaterial. Tonalidades imponentes e discretas que fundem a vivacidade com a neutralidade.

O Verde com aspeto etéreo, que o torna ideal para uma estética com funcionalidade calmante. 

Aliado à natureza e à tecnologia, cor síntese do universo digital e do mundo vegetal, para sensações tranquilizantes e de reflexão.

O verde escuro com um apelo profundo ao natural oferece uma alternativa sofisticada ao preto.

O Branco neutro, cor natural sem tingimento, cores despretensiosas, ideais para sensação de estabilidade e de uma estética luxuosa.

As tonalidades neutras confirmam a importância de cores naturais táteis, fáceis de usar e repletas de longevidade. Cor com sinónimo, de versatilidade, cor atemporal, que promove um sentido de equilíbrio.

O Cinza, associado a estabilidade e a desaceleração. Cinzas que favorecem o uso de materiais de qualidade com aspetos descontraídos.

Um cinza simples, com tonalidades de neutralidade mineral, e utilitário. Traz um equilíbrio atemporal e é uma tonalidade consensual às questões de género e de sazonalidade.

Os cinzas como símbolo de sustentabilidade, com tonalidades provenientes da reciclagem.