26 novembro 20
ATP

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Reindustrialização e apoio ao investimento são essenciais

Reindustrialização, apoio ao investimento e utilização eficaz do Programa de Recuperação e Resiliência, são três dos pressupostos que o setor têxtil considera essenciais para a recuperação. Também a redução dos custos com a energia e com o dinheiro, e uma efetiva  desburocratização de procedimentos estão no centro das preocupações.

“A aposta do país na reindustrialização da sua atividade económica, dando prioridade às  indústrias transformadoras de bens transacionáveis”, a criação de “um contexto de forte atratividade do investimento direto estrangeiro em indústrias de bens transacionáveis” – o que “pressupõe melhorar o ambiente competitivo do país”, são essenciais, disse Mário Jorge Machado, presidente da ATP.

Sobre esta questão em particular, os chamados custos de contexto, Mário Jorge Machado elencou “a flexibilização da lei laboral  (e não o inverso), a redução dos custos com a energia e com o dinheiro, e uma efetiva  desburocratização de procedimentos” como essenciais para transmitir eficácia à recuperação.

Para o presidente da ATP, é também essencial “reorientar os fundos do PRR – Programa de Recuperação e Resiliência para o apoio às  atividades produtivas, em parceria com as empresas, de modo a tornar mais eficiente e reprodutivo o investimento, incluindo nos domínios da transição digital e diversificação  energética, assim como garantir que o investimento público em infraestruturas fique em  Portugal, a começar pelas empresas que as vão executar”.

Dois outros vetores mereceram ainda a sua atenção: “criar um verdadeiro banco de fomento que ajude efetivamente as empresas a reforçar capitais próprios e a diversificar as fontes de financiamento” e finalmente a retoma do ‘Programa Capitalizar’, atualizado e melhorado, uma vez que nele encontramos muitas medidas positivas, que, a serem aplicadas, neutras de política e ideologia, providenciariam um país mais competitivo, mais equilibrado e mais sustentável”.

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