10 Fevereiro 2017
Comércio internacional

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Medalha de ouro para o vestuário nas exportações

O vestuário e os acessórios de malha foram os produtos da ITV que mais cresceram em 2016 nas exportações comparativamente com ano anterior, atingindo 3102 milhões de euros, ou seja mais 227 milhões do que em 2015, o que representa uma subida de 12% nas vendas ao exterior.

As matérias-primas de algodão, incluindo fios e tecidos, conseguiram a medalha de prata, com um crescimento de 19,4% no valor exportado em 2016, equivalente a um acréscimo de 27 milhões de euros.

O bronze foi atribuído aos tecidos impregnados, revestidos, recobertos ou estratificados e artigos para usos técnicos de matérias têxteis, com um aumento nas exportações de 10,4%, equivalente a um acréscimo absoluto de 21 milhões de euros.

Em termos de grandes categorias de produtos, as exportações de vestuário passaram de 2874 milhões de euros em 2015 para 3102 milhões no ano passado. Os têxteis (excepto têxteis-lar) subiram de 1238 milhões para 1248, enquanto os têxteis-lar e outros artigos têxteis confeccionados deram um salto de 704 milhões para 712.

Ainda segundo os dados do INE publicados esta quinta-feira e tratados pela ATP, as exportações de têxteis e vestuário, em 2016, registaram um crescimento superior a 5%, face a 2015, tendo alcançado 5063 milhões euros, ultrapassando assim as estimativas da ATP que apontavam para 5055 milhões de euros.

O mês de Dezembro foi de facto um mês muito positivo, tendo registado uma evolução mensal homóloga de 7,3%.

Recorde-se que o Plano Estratégico para o setor têxtil e vestuário, realizado pela ATP, tinha prognosticado a meta de 5 mil milhões de euros de exportações para 2020, no cenário “Ouro”, o que os números agora apurados vêm antecipar em 4 anos a melhor dessas previsões, mercê do forte dinamismo que a indústria tem revelado nos últimos anos, assumindo-se como referência modelo para a economia nacional.

Assinada pelo seu presidente, Paulo Melo, a nota da ATP divulgada esta quinta-feira à comunicação social refere ainda que a balança comercial dos têxteis e suas obras registou, em 2016, um saldo positivo de 1.151 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 129%.

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