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As máscaras têxteis certificadas cumprem todos os requisitos de proteção e os modelos equiparados ao KN95 não deixam dúvidas quanto à sua capacidade. “Devemos é separar as máscaras têxteis não testadas das certificadas e levar em consideração o tipo de proteção para que cada modelo está previsto”, esclarece o presidente da ATP face às noticias que dão conta de que alguns países estão a exigir aos cidadãos que utilizem máscaras cirúrgicas de utilização única (FFP1) ou máscaras FFP2, que têm uma capacidade de bloquear 90 por cento das partículas.
A certificação das máscaras têxteis não deixa dúvidas sobre a capacidade de proteção destes equipamentos, sendo inquestionável que as máscaras têxteis de grau profissional são uma defesa eficaz contra a propagação da pandemia de covid-19, reforça o presidente da Associação Têxtil e do Vestuário de Portugal (ATP), Mário Jorge Machado.
Neste quadro, não tem dúvidas de que “é incompreensível e inaceitável” que alguns países – nomeadamente a Alemanha, França e Suíça – tenham optado por desaconselhar o uso de máscaras têxteis. “As máscaras sociais profissionais estão ao nível do que se chama respiradores, como o provam os ensaios laboratoriais” que foram concluídos pelo CITEVE, disse Mário Jorge Machado.
“Devemos separar as máscaras têxteis não testadas das certificadas” e levar em consideração o tipo de proteção para que cada modelo está previsto, mas o presidente da ATP deixa a certeza de que os modelos equiparados ao KN95 não deixam dúvidas quanto à sua capacidade de proteção.
Quanto ao que se estará a passar naqueles três países, Mário Jorge Machado prefere não fazer grandes considerações, até porque só lhe surgem explicações que resvalam “para as teorias da conspiração”, como se alguns fabricantes tivessem encontrado uma forma de se livrarem de stocks que não estavam a conseguir escoar.