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O presidente da Associação Têxtil e do Vestuário de Portugal (ATP), Mário Jorge Machado, disse, em declarações ao Jornal de Negócios, que é pela inovação que passa o futuro do têxtil e vestuário.
“Devemos continuar a apostar naquilo que são os seus fatores críticos de sucesso: bens e serviços de elevada qualidade, tecnicidade e inovação, resposta rápida e flexível, e soluções integradas que, para além do produto, abrangem serviços complementares como a logística, por exemplo, mas estes fatores são morosos e complexos na sua implementação”.
Foi desta forma que o presidente da ATP comentou o facto de o setor do vestuário representar na região norte 19% das exportações, 9% do emprego e da produção e 6% do volume de negócios gerados na região – sendo nessa região que se concentram 87% do volume de negócios e da produção, 86% do emprego e 79% das exportações da indústria têxtil e vestuário.
Mário Jorge Machado admite que os tempos estão difíceis, o que fica a dever-se às incertezas do comércio mundial e ao aumento dos custos de contexto que levaram à quebra das exportações destes produtos para Espanha, nosso principal mercado de destino de exportações”.
E dá um exemplo: o grupo Inditex, aposta “na China e Bangladesh, como fornecedores de menor proximidade para as maiores quantidades, e para os fornecedores de maior proximidade temos a forte concorrência da Turquia e Marrocos”, refere Mário Jorge Machado.