04 novembro 20
Indústria

T

ATP quer medidas mais robustas no apoio às empresas e emprego

Novos apoios ao financiamento dos trabalhadores que têm de regressar ao teletrabalho – ou simplesmente ficar em casa – e medidas mais robustas de suporte à tesouraria das empresas.  São estas as duas grandes medidas que a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) vai reivindicar junto do Governo e mais propriamente do Ministério da Economia, depois da reunião de direção desta terça-feira

O presidente, Mário Jorge Machado, explicou ao T Jornal que “a economia está a entrar numa nova fase de quebra, depois dos bons meses de setembro e meados de outubro, mas de então para cá, voltou a fazer-se sentir uma grave quebra nos negócios, desde logo nas exportações” – o que deve implicar uma rápida intervenção dos apoios estatais, sob pena da multiplicação das insolvências e consequente perda de um grande número de postos de trabalho.

Mário Jorge Machado recorda que o Governo avançou com medidas de incentivo à retoma progressiva e de apoio às empresas em dificuldade, como o suporte de 30% da carga salarial e das obrigações das empresas para com a Segurança Social quando os colaboradores têm de ficar em casa, “mas não chega, são precisos novos apoios” – sucedendo o mesmo com a questão do financiamento das tesourarias.

As encomendas da fileira têxtil – mas não só – nas duas últimas semanas de outro e na primeira deste mês de novembro indicam já, sem qualquer dúvida, que os países estão globalmente a regressar à situação que se viveu nos meses mais duros do confinamento – isto é, não há encomendas para a indústria, facto que se faz sentir com especial violência na frente das exportações.

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